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Eliomar Landim é acordeonista brasileiro, compositor, arranjador e professor.

​Sua carreira começou aos 7 anos no interior de São Paulo, onde, inspirado pelo pai, escolheu o acordeon como instrumento de inspiração e forma de expressão. Estudou com grandes nomes do acordeon como Toninho Ferragutti (São Paulo) e Emanuele Rastelli (Itália). Destacou-se pelo virtuosismo e versatilidade no repertório clássico e contemporâneo.

Formado em Acordeon erudito pelo Conservatório Musical Beethoven em São Paulo-SP, Brasil (2015), Eliomar Landim dedicou-se, em seu trabalho de formação, a transcrever e adaptar obras da música clássica para acordeon. Formou-se com a peça “Hungarian Rhapsody N.2” de Franz Liszt, com arranjo inédito e adaptação de grau máximo de dificuldade virtuosística, sendo aprovado por unanimidade pela banca examinadora.

Sua trajetória como acordeonista erudito ganhou notoriedade e foi alavancada no programa de música erudita “Prelúdio” da TV Cultura, regido pelo maestro Júlio Medaglia, com o concerto “Moto perpetuo” de N. Paganini, além de ser o único acordeonista da história do concurso a se classificar para as fases posteriores transmitidas, passando por todas as eliminatórias e confrontos, chegando à fase final, onde foi semifinalista na edição de 2016.

Leciona acordeon erudito e popular, com alunos no Brasil, EUA, China, Canadá e outros países por meio de EAD, além de atuar como professor e workshops nas renomadas academias de música Emesp Tom Jobim (São Paulo-SP), academia do auditório Ibirapuera (São Paulo-SP), Universidade de Música Popular “Bituca” (Minas Gerais) e conservatório de Curitiba (Paraná).

Seu primeiro álbum “Eliomar Landim in concert” (2017), trabalho que traz transcrições, adaptações e arranjos de Eliomar Landim para acordeon, de obras de compositores da música erudita dos períodos barroco, clássico e romântico, contempla o virtuosismo e a versatilidade entre as obras de Vivaldi, Franz Liszt, G. Rossini, F.V. Suppé, R. Korsakov, J. Brahms e N. Paganini.
É compositor do “concerto para acordeon e orquestra nº 1 em Bm”, onde também assina a orquestração na formação de acordeon, orquestra de cordas e tímpanos (2022). Este é o segundo concerto brasileiro para acordeon e orquestra, depois do concerto de Radamés Gnattali, o qual compôs para Chiquinho do acordeon. Eliomar Landim segue sua linha de influência na composição, caminhando entre a genialidade dos expoentes Astor Piazzolla e Toninho Ferragutti. A composição traz o protagonismo do acordeon, confrontando o tema com a força das cordas e tímpanos da orquestra, caracterizando a forma concreta de composição “concerto”, com três movimentos, allegro, andante e vivace.

O segundo álbum intitulado “Eliomar Landim – Baroque Accordion” (2023) traz obras do período barroco de J.S. Bach e D. Scarlatti, com a participação do renomado violinista e maestro italiano Emmanuele Baldini.

“O Brasil é um dos países mais ricos em sonoridade do acordeon, temos verdadeiros gênios desse instrumento como Sivuca, Hermeto Pascoal, Oswaldinho, e é com muita satisfação que temos agora Eliomar Landim que demonstra um enorme talento e uma capacidade de compreensão do instrumento” – Júlio Medaglia, Maestro.

 

“Eliomar tem uma musicalidade exuberante, me lembra o violonista Yamandú Costa pela fluência das notas” – Irineu Franco Perpétuo, crítico musical.

“O espírito dele guiando tudo isso (ao tocar o concerto de Paganini) de uma forma muito bonita, muito filosófica, estou mais do que impressionado” – Marcelo Bratke, pianista.

 

“Eliomar é muito caprichoso, muito coerente, e o que falta mesmo é alguém que toque música clássica no acordeon, com esse conhecimento, e é uma felicidade imensa vê-lo ocupando esse espaço” – Toninho Ferragutti, acordeonista e professor.

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